2 de ago. de 2011

Após os atentados terroristas cometidos em Oslo e Utoya, na Noruega, muita pressão foi colocada em cima de jogos de videogame violentos, pois o autor dos crimes citou nomes como Call of Duty em seu manifesto. Isso levou uma grande cadeia de lojas do país a retirar cinquenta e um títulos de suas prateleiras.

Geir Inge Stokke, o diretor da cadeia de lojas Coop Norway, uma das maiores da Noruega, comentou para o jornal norueguês Rogaland Avis a respeito do recolhimento dos jogos de suas lojas: “A decisão de remover os jogos foi feita quando percebemos a extensão do ataque”.

“Outros estão mais qualificados do que nós para apontar os efeitos negativos de jogos como esses. No momento, cabe a nós tirá-los de circulação. Eu não ficaria surpreso se outros fizessem o mesmo. Nós temos que pensar com bastante cuidado sobre quando trazer esses produtos de volta. A economia envolvida não é importante”, comentou o diretor.

O debate sobre jogos violentos se reacendeu quando o terrorista Anders Behrin Breivik mencionou o jogo Call of Duty: Modern Warfare 2, dizendo que enquanto jogava, considerava como parte de seu treinamento. Ele também encobria o tempo que passava planejando os ataques dizendo que jogava World of Warcraft, mas sua conta estava inativa há seis meses.

Entre os jogos removidos das lojas estão, além de Call of Duty e World of Warcraft, títulos como Homefront, Counter-Strike, Sniper: Ghost Warrior, entre tantos outros que foram considerados violentos. Não é uma proibição, nem é permanente, mas definitivamente reforça a posição frágil que os jogos ocupam na opinião pública.


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